A autoestima é um componente crucial do bem-estar psicológico e da saúde mental. Estudos recentes destacam várias abordagens eficazes para melhorar a autoestima através de intervenções psicológicas e práticas cotidianas.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem se mostrado eficaz na melhoria da autoestima ao abordar crenças negativas e distorcidas sobre si mesmo. Intervenções baseadas em TCC podem incluir técnicas como a reestruturação cognitiva, que ajuda a modificar pensamentos negativos e irrealistas, e o desenvolvimento de uma autoimagem mais positiva e realista (BMC Psychology, 2020).

O envolvimento em trabalhos que são percebidos como significativos pode também impulsionar a autoestima. Valores de trabalho intrínsecos, como o prazer no próprio trabalho e a percepção de contribuição e aprendizado, são associados a uma autoestima mais elevada ao longo do tempo. Isso sugere que engajar-se em atividades que são pessoalmente gratificantes e alinhadas com os próprios valores pode ter um impacto positivo duradouro na forma como as pessoas se veem (PositivePsychology.com, 2020).

Estudos também indicam que a autoestima pode mediar a relação entre características individuais e o bem-estar subjetivo. Por exemplo, pessoas que possuem uma visão positiva de si mesmas tendem a experimentar maiores níveis de satisfação de vida e felicidade. Essa correlação destaca a importância de cultivar uma autoestima saudável como uma via para melhorar o bem-estar geral (PLOS ONE, 2020).

Aprender a tratar-se com gentileza e compreensão durante os momentos de falha ou crítica, o que pode reduzir o impacto negativo de julgamentos severos sobre si mesmo.

Repetir afirmações que reforçam o valor pessoal e as capacidades pode ajudar a internalizar uma visão positiva de si mesmo.

Manter um registro das próprias conquistas e qualidades positivas pode reforçar a autoimagem positiva e a autoconfiança.

Melhorar a autoestima é um processo contínuo que envolve tanto intervenções terapêuticas quanto a adoção de práticas de autocuidado e autoaceitação. As intervenções devem ser personalizadas para atender às necessidades específicas de cada indivíduo, levando em consideração seus objetivos, valores pessoais e o contexto de vida.